sábado, 13 de março de 2010

Fomos longe demais, acreditamos demais. Poderíamos ter parado no início.
Não acreditamos que seriamos capaz de tudo isso nem de nada mais.
Dois anos não é pouco... Ainda mais pra quem tem 14 anos e está descobrindo tudo.
Lembro de tudo que me disse nesses últimos dias, de todas as formas de dizer que me ama. Mas é só papel, são só palavras. E se eu rasgar? E se eu esquecer?
Eu tenho que esquecer.
Eu aprendi algo? Eu cresci?
Sim, eu cresci. Cresci muito com a distância -não só física- que tu nos colocava. Eu aprendi que as pessoas raramente são como esperamos.
E empatia é algo que não existe.

Foda-se esse amor. Foda-se você.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Você quase sempre escolhe os melhores momentos
Pra dizer as piores coisas
Você quase me fez chorar novamente
Outro alarme falso
Luzes vermelhas piscando
Bem, dessa vez não vou me ver morrer
Eu acho que fiz disso um jogo pra jogar seu jogo
E me deixei chorar
Eu me enterrei vivo por dentro
Para poder te expulsar
E deixar você ir embora por um longo tempo

Na minha frente eu vejo o mar
Na frente do mar está a ilha
Na minha frente eu vejo o mar
Na frente do mar está a ilha

Lá onde nasce o dia
Lá onde cresce o mar
Longe o mundo, a ilha
Vendo o seu lado de cá
Pelo seu lábio de maré
Deixo o seu nome chamar
Até ter fim
ouvindo